quinta-feira, 16 de julho de 2009

Leitura de resultados e avaliação.



Após 17 sessões, deu-se por terminada esta Oficina de Cerâmica, da qual se pode concluir que vários conteúdos puderam ser revistos e outros descobertos.


Para além da camaradagem entre os formandos e o formador, foram 50 horas de trabalho, muitas vezes árduo, mas das quais resultaram vários trabalhos, alguns deles de bastante qualidade técnica e estética.




segunda-feira, 13 de julho de 2009

Finalização dos trabalhos.


Nesta sessão deram-se por terminados vários trabalhos, sobretudo os que diziam respeito ao último conteúdo leccionado – Azulejaria tradicional.



Retiraram-se da mufla duas gazetes, que serviram para acomodar os varias azulejos, fruto do trabalho deste grupo.


quinta-feira, 9 de julho de 2009

Azulejaria tradicional portuguesa – transferência de desenho e pintura à mão.

Nesta sessão iniciámos os trabalhos de aplicação da técnica que, tradicionalmente, era aplicada na execução de azulejos. Uma só cor, com várias gradações de tom (dadas pela maior ou menor diluição dos vidrados) e pintura directa sobre o azulejo.



Antes de se iniciar a pintura do azulejo, há que seguir alguns procedimentos.
Assim, o desenho previamente feito, da figura a pintar, deve ser passado para uma folha de papel vegetal. Esse desenho deverá, de seguida, ser picotado, para que todas as suas linhas deixem passar pó de grafite. Este pó de grafite é aplicado com uma pequena boneca de pano, batendo levemente na superfície. Depois da superfície ter sido suficientemente empoeirada, retira-se o papel vegetal, deixando a descoberto a superfície marcada do azulejo. Limpo o excesso de grafite, o azulejo está pronto para ser pintado.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Técnica da estampilha – projecto e realização.



O trabalho consistiu na execução de um projecto de um conjunto de 4 azulejos (um padrão).

Cada azulejo desse padrão (módulo) viu a sua superfície ser marcada de uma forma especial: através do uso de secção (máscaras) anteriormente recortadas do projecto, e que serviram para definir a forma no azulejo.

A máscara tapava a parte que não se queria pintada, alternando entre pintado de uma só cor ou várias cores.

sábado, 4 de julho de 2009

História da Azulejaria. Pintura com giz cerâmico. Técnica do esgrafitado.

Após breves comentários sobre a azulejaria e a sua história, iniciamos as actividades desta sessão de formação com a aprendizagem da técnica do esgrafitado. A técnica consiste em gravar com um estilete, ou outra ferramenta capaz marcar a superfície do azulejo, os desenhos/formas que pretendemos. No entanto, a gravação não é feita sobre a superfície do azulejo mas sobre uma camada de tinta, previamente dada, e que será decapada com a passagem do estilete.




Quanto à pintura com giz cerâmico, esta executa-se como se com giz calcário estivéssemos a riscar. O azulejo não necessita de nenhuma preparação antecipada, pelo que a pintura se faz directamente na sua superfície.


quinta-feira, 2 de julho de 2009

Vidragem de peças.

Cada peça por nós executada foi vidrada. A técnica, simples, consiste em cobrir a superfície com o vidrado (no estado liquido depois de lhe ter sido adicionado ao vidrado – em pó – uma dada quantidade de água).
A cor verdadeira apenas se irá revelar depois do vidrado cozido.


As imagens falam por si:

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Pintura com vidrados – realização de paletas.

Iniciou-se, nesta altura, o uso dos vidrados como tipo de acabamento para a cerâmica.
Foi dada uma explicação teórica, sobre as características dos vidrados, nomeadamente sobre a sua preparação e aplicação.

Seguiu-se a execução individual de uma paleta, tendo em conta que, a cada cor, correspondia um código – isto porque antes do vidrado cozer, a sua cor não corresponde ao resultado final.


sábado, 27 de junho de 2009

Introdução teórica à decoração cerâmica. Pintura com engobes. Aplicação por banho, pincel e pêra.

Como o título indica: Introdução teórica à decoração cerâmica.
Feito um pequeno intróito à decoração cerâmica, aos estilos e matérias empregues, iniciamos a decoração das peças que cada um de nós teve oportunidade de ir executando até ao momento.

Nesta primeira fase, iniciamos as decorações pelo uso de engobes. O engobe trata-se de uma mescla de argilas e água, numa suspensão espessa, colorida com óxidos metálicos ou pigmentos cerâmicos, que se utiliza para a decoração de peças cruas, em estado de cabedal.






Geralmente aplica-se com pincel ou por imersão, como foi o caso das decorações que muitos de nós fizemos.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Técnica do bloco – realização de um busto.

Depois de devidamente preparado, o bloco de pasta cerâmica foi consecutivamente trabalhado no sentido de adquirir a forma de um bloco, e posteriormente, a forma mais aproximada ao busto humano, se assim se pode dizer – um ovo.

A modelagem feita, sobretudo com as mãos, sem o auxilio de ferramentas, requer persistência para se conseguirem atingir os objectivos pretendidos. Na fase final dos trabalhos, o interior do busto deve ser desbastado no sentido de facilitar a secagem e, posteriormente, a cozedura.



segunda-feira, 15 de junho de 2009

Gravação e realização de 3 impressões em placa de pasta cerâmica.

Na cerâmica também se pode usar o gesso. Muito embora o gesso seja um inimigo da pasta cerâmica, este pode ser muito útil quando pretendemos duplicar uma peça - através de molde. Assim, o que preparamos e executamos nesta foi precisamente um bloco de gesso, que depois de gravado com altos e baixos-relevos permitiu a duplicação da sua forma ou figura.

O gesso (em pó) preparou-se com água.


Depois de bem dissolvido verteu-se para uma embalagem de plástico onde ficou a repousar até adquirir o estado sólido.



A partir daqui, gravamos os desenhos que pretendíamos na superfície da placa.

Numa terceira fase, pressionamos um pedaço de pasta cerâmica na superfície do placa de gesso, com pressão suficiente até a primeira adquirir a forma da segunda.


segunda-feira, 8 de junho de 2009

Inclusão de diferentes pastas – incrustações em pasta egípcia e neriage.

Algumas pastas, diferentes entre si, permitem que sejam incluídas, na mesma peça, sem que esta se ressinta na secagem e cozedura. Foi a experiência que fizemos hoje, ao executar uma peça, através da técnica da placa, e onde, através de incrustação, embutimos várias pastas diferentes (com cor e textura diferentes) na mesma base.

Neriage




Pasta Egípcia


sábado, 6 de junho de 2009

Montagem das placas em ponto de cabedal. Realização de uma banda de músicos.

Na continuação da última sessão, hoje fizemos a montagem da peça de faces planas.




Iniciamos, também, uma outra etapa: a realização, por modelagem, de uma banda de músicos.